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Por Dentro da Acessibilidade no UX: Boas Práticas e Dicas Essenciais

  • Foto do escritor: Lucas Capelão
    Lucas Capelão
  • 18 de out. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 19 de out. de 2024

Acessibilidade é um tema cada vez mais recorrente no mundo atual, e com a crescente migração de empresas para o ambiente digital, é de extrema necessidade de se colocar no lugar do outro, aplicar a empatia e entender como isso afeta seus produtos, sejam eles websites, aplicativos, ou qualquer outro produto que possa ser utilizado por alguém. Afinal, o dinheiro de todos tem o mesmo valor.

De acordo com uma pesquisa do IBGE, em 2022, cerca de 18,6 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência, sendo cerca de 8% das pessoas¹. Já no mundo todo, temos cerca de 16% de acordo com uma pesquisa citada pela Fio Cruz Brasília². Portanto, as empresas precisam ter empatia para incluir estas pessoas em seus designs.

Existem os graus A, Duplo A e Triplo A de conformidade com a acessibilidade, de acordo com as Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG).


  1. O nível A é o mais básico, exigindo que os sites atendam a critérios mínimos de acessibilidade, como garantir que o conteúdo seja utilizável por pessoas com deficiências leves, como:

    • Leve daltonismo: dificuldade em distinguir entre certas cores.

    • Dificuldades leves de leitura: pessoas que podem ter algum grau de dislexia ou outras dificuldades, mas ainda conseguem ler com algumas pequenas adaptações (como aumentar o tamanho da fonte).

  2. O nível AA representa um padrão intermediário, exigindo ajustes adicionais, como cores de contraste adequadas e a criação de conteúdo mais acessível para a maioria dos usuários com deficiências moderadas, como:

    • Deficiência visual moderada: pessoas que precisam de maior contraste de cores, fontes maiores ou uso de tecnologias assistivas como leitores de tela.

    • Dificuldades motoras moderadas: indivíduos com controle motor limitado, que precisam de suporte para navegação sem mouse, utilizando teclados ou dispositivos auxiliares.

    • Deficiência auditiva moderada: pessoas que precisam de legendas ou transcrições para entender conteúdo de áudio.

  3. Já o nível AAA é o mais elevado e difícil de alcançar, pois exige um nível de acessibilidade ainda mais rigoroso, cobrindo necessidades de pessoas com deficiências severas. É raro que todos os sites alcancem o nível AAA, pois isso pode comprometer a experiência geral para outros usuários.

    • Cegueira total: exigindo o uso completo de leitores de tela ou navegação baseada em áudio.

    • Deficiência motora severa: pessoas que dependem exclusivamente de dispositivos como teclados adaptados, tecnologia de rastreamento ocular, ou comandos por voz para acessar conteúdos digitais.

    • Deficiência cognitiva severa: pessoas que têm dificuldade em processar e entender conteúdo sem uma interface extremamente simplificada e clara.


Temos diversas tabelas disponíveis no site do governo do Reino Unido sobre o que fazer e o que não fazer em um site, para que este abranja a maior quantidade de usuários com imparidades possível:

imagem em forma de tabela, descrevendo com detalhes como fazer um website para pessoas que utilizam leitores de tela para utilizar aparelhos eletrônicos.
Projetando um website para pessoas que utilizam leitores de tela.

imagem descrevendo como projetar website para pessoas com deficiência física ou motora. a tabela explica o que fazer e o que não fazer.
Projetando um website para pessoas com deficiência física ou motora.

Tabela ensinando a projetar um website para pessoas com deficiência visual, ensinando o que fazer e o que não fazer.
Projetando um website para pessoas com baixa visão.

Tabela ensinando a projetar um website para pessoas com algum grau de dislexia.
Projetando website para pessoas com algum grau de dislexia.

Tabela ensinando a projetar website para pessoas com deficiência auditiva,
Projetando website para deficientes auditivos ou surdos.

tabela ensinando a projetar websites para pessoas com espectro autista.
Projetando website para usuários com espectro autista.

Tabela explicando como fazer design para pessoas ansiosas.
Design para pessoas com ansiedade.

As tabelas são um guia geral para compreender como abranger o seu design de UI para abraçar o maior tipo de usuários possível, e ainda pode colocar seu website ou aplicativo num padrão Duplo A, tendo em vista que a maioria das coisas sugeridas acima são de fácil implementação.

Portanto, tenha em mente que a acessibilidade é algo viável para toda empresa implementar, e ainda torna possível que uma quantidade maior de usuários tenham acesso ao seu produto ou serviço, trazendo retornos para seu negócio e para a sociedade como um todo.

Tenha em mente que a escolha de um profissional qualificado pra colocar sua empresa num patamar adequado de acessibilidade e inclusividade, é um diferencial extra que humaniza seu empreendimento e o torna acessível para uma grande parcela de potenciais clientes. Caso deseje, clique no botão abaixo e entre em contato agora com um profissional especializado em acessibilidade em UX e transforme seu site em um ambiente verdadeiramente acessível.



Referências:

 
 
 

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